Hoje, 4 de agosto de 2014, foi o dia da confirmação da arrumação dos professores contratados, é tudo uma questão de lógica.
Há quem arrume as pérolas em caixinhas, as meias por cores, camisas por tamanhos, há muitas formas de arrumação, esta é apenas mais uma.
Antes demais, segundo a nota emitida pelo IAVE…
“convirá realçar que a PACC não visa substituir o valor probatório da formação inicial dos candidatos, não visa avaliar conhecimentos específicos no domínio pedagógico nem compete, de um ponto de vista dos resultados que apresenta, com quaisquer outros mecanismos de formação e avaliação dos candidatos eventualmente desenvolvidos ou a desenvolver em contexto profissional.”
É caso para perguntar, então para que serve mesmo? Ah ok, para arrumar os contratados.
Então vamos arruma-los, primeiro dividem-se em professores com mais de 5 anos de contrato, uns fazem a prova, outros não.
Temos então o 1º grupo arrumado – SE tem mais de 5 anos de serviço, ENTÃO está dispensado da prova, SENÃO faz prova.
Restam então 13551 inscritos para arrumar, vamos a isso.
No final desta arrumação, podemos verificar que já ficaram arrumados, por agora 4804 candidatos contratados ou porque não fizeram a prova ou porque não ficaram aprovados. Restam, também, os que não se inscreveram e que não sabemos ao certo quantos são.
Temos então, os professores contratados divididos em vários grupos pelo MEC, todos arrumados.
Arrumados, porque na realidade de todos estes professores, apenas 273 lecionaram no ano letivo que está a acabar.
Fonte: Dn.pt
Depois vem a questão dos erros, pois a intenção é mostrar bem a ideia. Para que lhe seja dada toda a razão, nesta teimosia da realização da prova, pois os professores dão erros, por isso, a prova está plenamente justificada.
Não vimos o mesmo show off relativamente ao acesso à ordem dos advogados, pois basta uma vista de olhos e verificamos que também são imensos os candidatos não admitidos.
Enfim, é o que temos, divide-se para reinar, humilha-se para fragilizar, a tutela continua a fazer questão de denegrir uma classe inteira, em prol das suas decisões políticas.
A credibilidade dos docentes vai levar anos a repor, pois não vai lá com decretos.
Fonte dos dados: IAVE